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Nesta página, você encontrará artigos sobre Recursos Humanos, Gestão de Pessoas, liderança, entre outros temas relacionados e que sempre costumam agregar valor às organizações em geral.

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Os Pilares da Liderança Baseada no Relacionamento

Gilberto de Moraes

Psicólogo, Professor de Administração de RH, Coach e Consultor. É Diretor da GM Assessoria - Gestão de Pessoas & Coaching. 

Janeiro de 2018

 

Ao longo dos tempos, as três grandes variáveis consideradas pelos líderes empresariais foram e, em muitos casos ainda continuam sendo, estas:

1- Satisfazer as suas próprias necessidades enquanto líder;
2- Satisfazer às necessidades de seus liderados;
3- Satisfazer às necessidades da organização.

O líder eficaz, portanto, era aquele que fosse capaz de conciliar, com eficácia, essas três variáveis em meio a alta complexidade que sempre costuma caracterizar o ambiente organizacional.

Os novos paradigmas, que passaram a nortear mudanças profundas na forma de administrar e liderar pessoas nas organizações empresariais, inverte o centro de atenção, retirando o foco principal do líder que "satisfaz necessidades", transferindo-o para aquele que "compartilha", "convive intensamente" e "aprende" com o seu ambiente, particularmente na sua interação com as pessoas.

As habilidades exigidas para que líderes pudessem ser considerados eficazes, seriam aquelas previstas pela Liderança Situacional, ou sejam: as de diagnosticar de forma correta as situações, reconhecendo a diversidade dos fatos e valorizando o espírito de observação, também conhecida como competência cognitiva; a que assegura a flexibilidade e a versatilidade, tornando o líder alguém descompromissado com formas rígidas de conduta, conhecida como competência comportamental e, finalmente, a comunicação ativa, também conhecida por competência interpessoal.  

Como proposta de desenvolvimento, talvez fosse preciso que os líderes trabalhassem no sentido de desenvolverem novas habilidades, caso queiram tornar-se mais efetivos, sobretudo assumindo o seu novo papel de "coaches e mentores de pessoas", além de "provocadores naturais de mudanças".

Abaixo, seguem alguns exemplos dessas habilidades, as quais, imaginamos, possuem a capacidade de ampliar a influência da liderança sobre as pessoas:  

  1. Observar a coerência

Na medida em que mantém uma linha definida de pensamento, a ponto de os subordinados muitas vezes serem capazes, após algum tempo de convivência, de prever quais seriam os seus próximos passos. E isso não significa ser avesso à inovação. 

  1. Valorizar e reforçar o comportamento ético

Na medida em que passaria a pautar a sua conduta, quer em relação aos seus subordinados, quer em relação aos seus clientes, sempre com base no respeito à pessoa e aos princípios pré-definidos. Nesse sentido, deverá tornar-se uma referência, um exemplo a ser seguido. 

  1. Promover a sensibilidade e a empatia

Na medida em que sabe quando e como agir, utilizando razão e emoção na dose certa, passando a assumir a perspectiva de seus subordinados e clientes. 

  1. Tratar a todos com educação e cortesia

Na medida em que é incapaz de maltratar alguém. Procura sempre manter-se calmo e controlado. Parte do princípio de que as pessoas devem ser respeitadas qualquer que seja a situação. Consegue separar o problema da pessoa com naturalidade. 

  1. Procurar ser assertivo

Na medida em que transmite aos seus subordinados segurança e firmeza de propósitos. Consegue o respeito através do exemplo e da coerência entre tudo aquilo que diz e tudo aquilo que pratica. Diz o que pensa sem que para isso tenha de magoar as pessoas. 

  1. Utilizar a inteligência plenamente

Na medida em que é capaz de resolver problemas com criatividade e eficácia, todos têm a sensação de que poderão contar com ele sempre que for preciso. 

  1. Confiar nas pessoas

Na medida em que confia no seu subordinado, nos pares e nos superiores, acreditando no seu potencial e fazendo absoluta questão de demonstrar isso para toda equipe em todos os momentos. 

  1. Executar um planejamento voltado para a inovação

Na medida em que define metas em conjunto com a equipe e depois cobra resultados possíveis, buscando sempre mais. Tudo deve ser baseado na pró-atividade e na busca contínua da inovação. 

  1. Primar pela Qualidade

Na medida em que exige de si próprio e da sua equipe o máximo de empenho e dedicação para que tudo seja feito da melhor maneira possível, na perspectiva dos clientes. Não se conforma com a mediocridade, nem com o baixo desempenho.